sábado, 27 de junho de 2009

Ginástica e a Terceira Idade

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A prática de exercício físico na terceira idade não só é importante para melhorar a força física do idoso, mas um bem necessário para fugir da depressão e conviver socialmente. Portanto, é fundamental que o idoso aprenda a lidar com as transformações de seu corpo.








Musculação Para Idosos


Envelhecer traz experiência e vivência ao homem, mas acarreta mudanças no corpo que, se não forem bem administradas, podem trazer uma síte de preblemas de curto, médio e longo prazo à saúde física e mental.

Na terceira idade, muitas mudanças acontecem e isto preocupa muito especialistas e a população em geral. Mas, esta fase da vida pode ser vivida com muito mais tranquilidade, quando se há acompanhamento de um programa correto de atividades físicas.

Ao contrário dos muitos tabus que circulam pela sociedade atual, as pessoas com mais idade podem se exercitar. O objetivo é ganhar músculos, flexibilidade, equilíbrio, bom condicionamento físico e, principalmente mental.

Se para um indivíduo de qualquer idade um programa regular de exercícios já traz uma série de benefícios, no caso dos idosos as vantagens se multiplicam.

Exercícios aeróbicos alinhados com os anaeróbicos colaboram para combater a obesidade, melhoram a capacidade aeróbica e ajudam a reduzir, e, em alguns casos, a recuperar, a perda de massa óssea.

Outra vantagem importante é a elevação da auto-estima e a melhora da depressão, problema que atinge boa parte da população idosa.

Muitos idosos já aderiram e mostram como viver com mais qualidade de vida! Converse com um deles e sentirá a diferença!


Adaptado da Revista SuperSaudável, publicaçao da Yakult do Brasil.
http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=977



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Texto Interessante: http://www.scf.unifesp.br/artigos/artigo_1_geriatria.htm
Notício Interessante: http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=6671
Artigo Interessante: http://www.efdeportes.com/efd74/idade.htm

Exercícios Aumentam Capacidade Física e Psicológica de Idosos

O fisiologista Vagner Raso, um estudioso que busca a promoção de atividades físicas que permitam aos idosos a melhora de suas condições físicas e psicológicas, realizou um amplo estudo com idosos de ambos os sexos para verificar a influência da prática de exercícios com pesos na saúde deles. O resultado de alguns anos de trabalho transformou-se no livro "Envelhecimento Saudável: Manual de Exercícios com Pesos", recém-lançado.

"É importante salientar que a busca do envelhecimento saudável depende muito menos de recursos financeiros elevados e de complexas fórmulas farmacêuticas do que as pessoas imaginam", comenta Raso. Para ele, tanto um idoso com a situação sócio-econômica privilegiada quanto aquele que não dispõe de muitos recursos financeiros possuem as mesmas chances de envelhecer com saúde.

"Além da ingestão moderada de álcool, a não adesão ao tabagismo, as visitas periódicas ao médico, uma boa qualidade de sono e um bom relacionamento inter-pessoal (amigos, comunidade, família) associados, principalmente, com a ingestão regular de alimentos saudáveis (frutas, verduras, legumes, fibras, restrição de gordura e de alimentos à base de farinha refinada, açúcar), a adoção de um estilo de vida fisicamente ativo contribuem significativamente para isso", explica.

Ele informa que o estilo de vida tem o poder de explicar cerca de 65% da capacidade de o indivíduo idoso realizar eficientemente as atividades mais simples da vida diária (como comer, banhar-se, vestir-se). "Embora esse valor diminua para o indivíduo acima de 80 anos, o estilo de vida continua representando metade de toda a influência na saúde, isto é, 50%".




Exercícios com pesos: um benefício ao idoso
A prática dos exercícios com pesos está associada a múltiplos benefícios que variam desde a melhora na capacidade funcional para realizar as atividades mais simples da vida diária a até melhora do controle da glicemia, aumento da densidade mineral óssea e da massa muscular, além de benefícios psicoemocionais. No caso do último, tem se observado com freqüência melhora do estado de humor, maior predisposição mental, ausência de sintomas depressivos, maior satisfação com a vida, além de menor reatividade ao estresse e melhor gerenciamento de situações de conflito inter-pessoal em indivíduos idosos fisicamente ativos. Os cuidadores de doentes terminais também adquirem importantes benefícios que podem ser utilizados no enfrentamento da condição crônica do paciente.

Como praticar os exercícios com pesos:
O ideal é que a pessoa pratique exercícios com pesos pelo menos duas vezes por semana. E que, inicialmente, realize de 8 a 10 exercícios em uma quantidade de vezes que varie de 8 a 15 repetições, sem que para isso, tenha que ficar extremamente exausta, isto é, que ao final da oitava ou da décima quinta repetição, ainda haja capacidade para realizar duas a três repetições adicionais.

Além disso, é importante realizar a maioria dos exercícios em uma mesma posição (por exemplo, sentada) para posteriormente mudar para outra (por exemplo, em pé ou deitada). Isso evita a queda comum da pressão arterial em decorrência da alteração da postura, especialmente naqueles indivíduos que fazem uso de medicamentos. Também é relevante conhecer o medicamento que a pessoa utiliza, pois alguns influenciarão decisivamente na capacidade para realizar o exercício, alterando o estado de alerta, o fluxo sanguíneo, a força de contração do coração, além de o controle postural, e outros.

Também é extremamente relevante que o programa de exercícios, assim como o acompanhamento, sejam executados por profissionais qualificados. Caso contrário, a prescrição/acompanhamento equivocados podem causar desde leves problemas ortopédicos a graves distúrbios cardiovasculares.

Trechos retirados de: http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=1715

Para Complementar o Trabalho Físico...

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Considerações Nutricionais

O grupo de pessoas com mais de 50 anos podem ser divididas em 3 grandes grupos: acima da meia idade (de 50 a 65); os jovens idosos (65 a 74) e os idosos (acima de 75).

Esta secção refere-se às necessidades nutricionais dos jovens idosos e dos idosos. O grupo considerado como "acima da idade média" insere-se na secção Alimentação Saudável na idade Adulta.

Os jovens idosos podem ainda ter cerca de 20 anos activos à sua frente, por isso manter-se em forma e saudável é o objectivo principal na alimentação. Os idosos são mais susceptíveis de desenvolverem doenças crónicas, o que significará um maior apoio. Este grupo é o que apresenta uma maior taxa de crescimento na sociedade e tem necessidades nutricionais muito específicas.

Contudo, os conselhos nutricionais devem ser baseados nas características individuais do idoso, e não na sua idade cronológica.


Necessidades Nutricionais

Os requisitos energéticos do organismo diminuem com a idade, particularmente se a actividade física é limitada. Contudo, o corpo continua a precisar da mesmas quantidades de proteínas, vitaminas e minerais, por isso é fundamental que os alimentos sejam densos e ricos do ponto de vista nutricional.

Gordura

Restringir a ingestão de gorduras, em especial gorduras saturadas (gorduras de origem animal) de modo a manter a saúde cardiovascular, continua a ser um excelente conselho para idosos que estão bem e em forma. Acima dos 75 anos de idade, a restrição de gorduras não é aconselhada da mesma forma. A restrição de gorduras não é definitivamente aconselhada para aqueles que são frágeis, sofreram uma quebra de peso, ou têm fraco apetite. De facto, nestas situações, gordura adicional pode ser usada para aumentar as calorias nas refeições de modo a ganhar algum peso.

Fibras

Muitos idosos sofrem de obstipação e outros problemas intestinais. Para ajudar a minimizar estes problemas, o consumo de cereais, frutas e legumes deve ser encorajado, mas a ingestão exagerada de fibras não é a resposta, já que podem interferir com a absorção de outros nutrientes essenciais. Para ajudar os intestinos a funcionarem normalmente, é também muito importante beber bastantes líquidos, aproximadamente 6 copos por dia.


Fonte: www.alimentacaosaudavel.org
Site Médico: http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=1754&PHPSESSID=22c1e1d0b77aab85a46a0c08d629e081

Envelhecer Bem

A terceira idade, também conhecida como a maior ou melhor idade é hoje muito mais respeitada, e diversos especialistas da área da saúde se dedicam a esta fase em que é fundamental exercitar a capacidade de adaptação a novas situações.

O peso da idade, deste ponto de vista, traz à tona idéias amadurecidas e envelhecidas com os temperos do tempo e da sabedoria. Sabendo saborear essa fase, fica fácil driblar o envelhecimento do corpo.

A geriatria é a especialidade médica que trata das doenças relacionadas à terceira idade. Mais do que isso, hoje, a geriatria busca a prevenção das doenças que podem se desenvolver durante o processo do envelhecimento físico.

Mas, ao contrário do que muitos pensam, o período conhecido por velhice não está associado a doenças. Tudo depende de você. É uma questão de conduta, de postura diante da vida e do seu próprio organismo.

Em vez de se entregar ao peso da idade, aprenda a degustar a sabedoria que o tempo lhe trouxe. Utilize sua experiência para desafiar os obstáculos do cotidiano.

Uma corrida a favor do tempo, a favor da vida. Correr ao encontro da saúde é o que grande parte da população do Brasil tem feito nos últimos tempos e parece que ter uma vida saudável é um sonho possível de se realizar.

Não é raro encontrarmos velhinhos caminhando nas praças, correndo nas pistas de cooper, "mexendo os esqueletos", tudo em nome da tão almejada qualidade de vida.

Mas, essa corrida também deve partir de forças administrativas e da própria sociedade no sentido de manter e de melhorar os programas direcionados para os grupos de terceira idade.

O SESC - Serviço Social do Comércio, assim como grande parte das universidades brasileiras, investe pesado em programas de atenção à terceira idade, com atividades nas áreas sociais, físico-esportivas, de expressão e cultural.

Bons resultados já podem traduzir esses investimentos, como o aumento da expectativa de vida entre os brasileiros.

De 41,5 anos na década de 40, a esperança de vida ao nascer cresceu para 67,7 anos na de 90, alcançando uma média de mais de 5 anos por década, conforme informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por outro lado, a ampliação da expectativa de vida da população brasileira aumenta a demanda por serviços médicos.

A gerontologia, ciência que estuda o processo do envelhecimento, considerando aspectos socioculturais e econômicos, é uma área que tem colaborado - e muito! - para a efetivação dos direitos dos idosos e quando associada à geriatria, procura integrar o cidadão a um novo cenário da vida, assegurando-lhe saúde e bem-estar.

http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=34

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Prescrição de Exercícios Físicos para Idosos


O declínio das capacidades físicas e as alterações fisiológicas
decorrentes do processo de envelhecimento geram perdas da capacidade
funcional, contribuindo para a dependência física do idoso. A prescrição de
exercícios deve ser direcionada as alterações provocadas pelo
envelhecimento.
A identificação do nível de dependência funcional para o idoso
proporciona prescrições de exercícios direcionados as suas reais
necessidades, com menos riscos e com uma maior efetividade do programa.
Os princípios gerais são os mesmos para pessoas de todas as idades e
capacidades funcionais, independentemente da existência de fatores de risco
ou doenças. E fundamentam-se na modalidade(s) apropriada, intensidade,
duração, freqüência e progressão da atividade física, com o objetivo de
melhorar a qualidade de vida, retardar as alterações fisiológicas, melhorar a
capacidade motora e proporcionar benefícios sociais, psicológicos e físicos.

Trecho do Artigo PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS (Sheilla Tribess-Núcleo de Pesquisa em Cineantropometria e Desempenho Humano - Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC) Florianópolis SC Apoio: CAPES/ Jair Sindra Virtuoso Jr Núcleo de Estudos em Atividade Física e Saúde (NEAFIS) - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)Jequié-BA Apoio: Fapesb)

Artigo completo: http://www.uesb.br/revista/rsc/v1/v1n2a10.pdf

Benefícios da Atividade Física

Existem cada vez mais evidências científicas apontando o efeito benéfico de um estilo de vida ativo na manutenção da capacidade funcional e da autonomia física durante o processo de envelhecimento. Além dos benefícios já citados anteriormente pela atividade aeróbica existem também importantes benefícios do treinamento de força muscular no adulto e na terceira idade:

Melhora da velocidade de andar.
Melhora do equilíbrio.
Aumento do nível de atividade física espontânea.
Melhora da auto-eficácia.
Contribuição na manutenção e/ou aumento da densidade óssea.
Ajuda no controle do Diabetes, artrite, Doença cardíaca.
Melhora da ingestão alimentar.
Diminuição da depressão.



Uma das principais causas de acidentes e de incapacidade na terceira idade é a queda que geralmente acontece por anormalidades do equilíbrio, fraqueza muscular, desordens visuais, anormalidades do passo, doença cardiovascular, alteração cognitiva e consumo de alguns medicamentos. O exercício contribui na prevenção das quedas através de diferentes mecanismos:

1- Fortalece os músculos das pernas e costas.
2- Melhora os reflexos.
3- Melhora a sinergia motora das reações posturais.
4- Melhora a velocidade de andar.
5- Incrementa a flexibilidade.
6- Mantém o peso corporal.
7- Melhora a mobilidade.
8- Diminui o risco de doença cardiovascular.

Segundo dados científicos a participação em um programa de exercício leva à redução de 25% nos casos de doenças cardiovasculares, 10% nos casos de acidente vascular cerebral, doença respiratória crônica e distúrbios mentais. Talvez o mais importante seja o fato que reduz de 30% para 10% o número de indivíduos incapazes de cuidar de si mesmos, além de desempenhar papel fundamental para facilitar a adaptação a aposentadoria.

15 de junho: Dia Mundial de Combate à Violência Contra o Idoso


A violência, não só física como também a psicológica, acomete idosos de todas as faixas econômicas. Na maioria das vezes, a agressão vem de pessoas da própria família ou próximas a eles. O abandono nos asilos, a falta de carinho, a pressão psicológica e o descaso são formas de agressão que muitas vezes passam despercebidas.

O abuso é geralmente praticado por pessoas nas quais os idosos depositam confiança: familiares, vizinhos, cuidadores, funcionários de banco, médicos, advogados, etc. A vítima é freqüentemente do sexo feminino, com mais de 75 anos e vive com familiares. O perfil mais comum é o de uma pessoa passiva, complacente, impotente, dependente e vulnerável. Essas pessoas costumam ser solitárias e isoladas, podendo apresentar depressão e uma baixa estima reforçada por sentimento de culpa e vergonha.

Por outro lado, o agressor também tende a apresentar baixa estima e projetar a responsabilidade de suas ações, assim como de suas frustrações, sobre terceiros, possuindo temperamento explosivo e incapacidade para controlar seus impulsos, compreender e encarar situações. O perfil básico desse tipo de agressor é um adulto de meia-idade, geralmente um filho, em geral financeiramente dependente da vítima e com problemas mentais e/ou dependente de álcool ou de drogas.

No Brasil, 65% dos idosos consideraram maus-tratos a forma preconceituosa como são tratados pela sociedade em geral: as baixas aposentadorias, os desrespeitos que sofrem no transporte público e a falta de leitos hospitalares para idosos. No nível doméstico, só é relatado como abandono por partes das famílias.

A violência contra a pessoa idosa é um fenômeno universal e representa um importante problema de saúde pública, com prevalência tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. Somente nas últimas décadas é que o tema da violência contra a pessoa idosa tem recebido a atenção da sociedade civil e do Estado.

Em 2002, os países membros da ONU assinaram, no Canadá, a Declaração de Toronto, que definiu um plano internacional de Prevenção da Violência contra a Pessoa Idosa. O documento propõe estratégias e ações para serem adotadas pelos países membros para a prevenção e intervenção nas diversas manifestações da violência contra a pessoa idosa.

No Brasil, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República lançou em dezembro de 2005 o Plano Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa. No documento são expressas as competências e ações dos Ministérios e a co-responsabilização dos estados e municípios no desenvolvimento de ações para o enfrentamento da violência a pessoa idosa no território nacional.

Em 15 de junho de 2006, o INPEA – International Network for the Prevention of Elder Abuse (Organização Internacional para Prevenção de Abusos contra Idosos), em parceria com a ONU (Organização das Nações Unidas) e a OMS (Organização Mundial da Saúde), elegeu o dia 15 de junho como o Dia Mundial de Sensibilização da Sociedade Civil para a Luta Contra a Violência à Pessoa Idosa (World Elder Abuse Awareness Day), com o objetivo principal de criar uma consciência mundial, social e política, da existência da violência contra a pessoa idosa junto com a idéia de não aceitá-la como sendo normal, apresentando formas da prevenção. A ONU passou a reconhecer, então, que a violência à pessoa idosa é violação aos direitos humanos.

http://www.portalterceiraidade.org.br/horizontais/noticias_cidadao/index.htm

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Principais Doenças Apresentadas na Terceira Idade

Segundo o Ministério da Saúde as doenças mais comuns apresentadas por idosos são:

Doenças Cardiovasculares: Infarto, Angina, Insuficiência Cardíaca
Fatores de risco: Pouca atividade física (sedentarismo), fumo, diabetes, alta taxa de gordura no sangue (colesterol) e obesidade (gordura).
Sintomas: Falta de ar, dor no peito, inchaço, palpitações.Prevenção: Praticar atividade física de forma sistemática, não fumar e controlar o peso, colesterol e a diabetes.

Derrames (Acidente Vascular Cerebral - AVC)
Fatores de risco: Pressão alta (hipertensão arterial), fumo, sedentarismo, obesidade e colesterol elevado.
Sintomas: Tontura, desmaio paralisia súbita.
Prevenção: Praticar atividade física de forma regular e sistemática, não fumar, controla a pressão arterial, peso e o colesterol

Câncer
Fatores de risco: Fumo, exposição ao sol, alimentação inadequada, obesidade, casos na família, alcoolismo.
Sintomas: Depende do tipo de Câncer, um dos sintomas mais comuns e o emagrecimento inexplicável
Prevenção: Consultar o médico pelo menos uma vez por ano para fazer exames preventivos, evitar exposição ao sol em excesso e não fumar.

Pneumonia
Fatores de Risco: Gripe, enfizema e bronquite anteriores, alcoolismo e imobilização na cama
Sintomas: Febre, dor ao respirar, escarro, tosse.
Prevenção: Praticar atividade física de forma regular e sistemática, boa alimentação, vacinação contra gripe e pneumonia.

Enfizema e Bronquite Crônica
Fatores de Risco: Fumo, casos na família, poluição excessiva.
Sintomas: Tosse, falta de ar e escarro.Prevenção: Para de fumar, manter a casa ventilada e aberta ao sol

Infecção urinária
Fatores de Risco: Retenção urinária no homem e na mulher a incontinência urinária.
Sintomas: Ardor ao urinar e vontade freqüente de urinar.
Prevenção: Consultar um médico e tratar a infecção e sua causa.

Diabetes
Fatores de Risco: Obesidade, sedentarismo, casos na família
Sintomas: Muita sede e aumento no volume de urina.Prevenção: Controlar o peso e a taxa de açúcar no sangue.

Osteoporose
Fatores de Risco: Fumo, sedentarismo, dieta pobre em cálcio, nas mulheres o risco é 7 vezes maior.
Sintomas: Não há sintomas, em geral, é descoberta pelas complicações (fraturas).
Prevenção: Praticar atividade física de forma regular e sistemática, não fumar, comer alimentos ricos em cálcio

Osteartrose
Fatores de Risco: Obesidade, traumatismo, casos na família.
Sintomas: Dores nas juntas de sustentação (joelho, tornojelo e coluna), e na mãos
Prevenção: Controlar o peso e praticar atividades física adequada.

http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia=90

Podemos observar aqui que em quase todas as doenças acima a atividade física é citada de forma direta ou indireta como maneira de prevenção, assim como a falta dela é citada como um fator de risco a várias dessas doenças. Isso demonstra o quanto a atividade física é mesmo importante, não só no tratamento como na prevenção de certas coenças.

Qual a sua idade?

Existem diversos conceitos dos diferentes tipos de idade:


1- Cronológica ou calendária - Ordenada de acordo com a idade do nascimento.
2- Biológica - Corresponde a idade que o organismo demonstra com base na condição biológica dos seus tecidos comparados com padrões; depende dos processos de maturação biológica e de fatores exógenos.
3 - Psicológica - Corresponde à idade da capacidade de adaptação às reações e à auto imagem dos indivíduos.
4 - Social - É determinada pela estrutura das sociedades.
5 - Funcional - Corresponde á idade que tenta relacionar as diferentes idades.



Classificação das Faixas Etárias para Atividade Física e Esportiva(Classificação - WINTER, 1977)



Adulta Precoce - 18 aos 30 anos - Relativa manutenção da capacidade esportiva-motora. No indivíduo treinado é a idade dos desempenhos máximos (exceção para esportes como a natação e ginástica) no indivíduo não treinado ocorre diminuição da velocidade.




Adulta Média - 30 aos 45 anos - Diminuição do desempenho esportivo, principalmente no aspecto coordenação e ainda na velocidade e resistência. A força ainda se preserva. No indivíduo treinado é possível uma certa preservação desses valores.




Adulta Posterior - 50 aos 70 anos - Maior redução da capacidade motora. Involução da velocidade, força e resistência no indivíduo treinado, enquanto no não treinado a involução é drástica.



Adulta Tardia - mais de 70 anos - Acentuada involução motora em todas as classes.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Osteoporose: um risco para homens e mulheres


A osteoporose é a diminuição da massa óssea. O osso é um tecido vivo que se renova com mais intensidade nas primeiras décadas da vida, sendo que, a partir dos 30 anos, o quadro se inverte e a absorção de osso passa a ser maior que a formação. As mulheres chegam a perder 50% de toda a sua massa óssea, enquanto os homens perdem cerca de 25%. A falta de atividade física ou a pouca ingestão de cálcio na infância e na adolescência aumentam a fragilidade do osso e o risco de desenvolver a doença.



Um dos grandes problemas da osteoporose é que ela, por si só, não apresenta sintomas. A maior parte das pessoas descobre que tem a doença por causa das dores provocadas pelas fraturas, principalmente no fêmur, no punho e nas vértebras. Elas se tornam muito mais comuns por causa do enfraquecimento dos ossos. O diagnóstico pode ser feito através de exames laboratoriais e da densitometria óssea.



Descobrir as causas da osteoporose é uma tarefa difícil. Nas mulheres, em grande parte das vezes, o déficit de estrogênio que ocorre na menopausa é o principal responsável pelo aparecimento da doença. Em casos aparentemente sem explicação, pode haver uma predisposição genética, no caso da pessoa pertencer à raça branca ou asiática ou ter parentes próximos com osteoporose. Há casos, passíveis de reversão, nos quais o desenvolvimento da doença está relacionado com o estilo de vida, bebida, fumo, alimentação e prática de exercícios físicos.



Algumas providências devem ser tomadas para prevenção da doença. No caso das mulheres, assim que chega a menopausa, o ideal é procurar o ginecologista para verificar se há necessidade de reposição hormonal, com estrogênio. Geralmente, a alimentação rica em cálcio, presente no leite e em seus derivados, também é importante. Além disso, uma providência que não se refere especificamente à prevenção da osteoporose, mas das fraturas, é evitar, a partir dos 50 ou 60 anos, ter em casa pisos escorregadios ou tapetes soltos.



O tratamento difere de acordo com o tipo de osteoporose. No caso da pós-menopausa, ele é feito, como já foi citado, com reposição de estrogênio. Em outros tipos, o tratamento pode ser realizado com reposição de calcitonina, que é um outro hormônio, com alendronato de sódio, que é um estimulador da formação óssea, ou com cálcio.



Quanto à atividade física, ela é importante como prevenção e como tratamento, principalmente os exercícios com carga, que são absolutamente essenciais para a saúde dos ossos. Durante a atividade física, com a contração da musculatura, ocorre deformação do osso. Quanto maior o estímulo, maior a deformação. O osso interpreta esta deformação como um estímulo à formação. Os ossos assim se adaptam à sobrecarga mecânica. A intensidade da carga é mais importante na formação da massa óssea do que a duração do estímulo.
Dr. Álvaro Chamecki (Ortopedista do Hospital Vita Curitiba)






Queria destacar a idéia contida no último parágrafo do texto de que a atividade física deve ser estimulada como medida preventiva, sendo a sua prática incentivada desde cedo, e não apenas na terceira ou quando surgirem problemas.




Deixo também o link de um site interessante que encontrei onde pessoas criam perfis e teem acesso a informações sobre diversos assuntos podendo interagir e discutir sobre estes por meio de comentários ou em bate-papos. Achei essa proposta muito interessante, pois eleva a auto-estima dessas pessoas, não deixando que a idade os impeça de participar dos avanços que acontecem na sociedade.


Envelhecimento e suas relações com a Atividade Física

Durante o processo do envelhecimento temos alterações fisiológicas e em nossas capacidades físicas:


- Redução da força.
- Redução do volume muscular.

- Aumento do tecido não contrátil (gordura e tecido conectivo) no músculo.
- Redução na área de secção transversa do músculo esquelético, tem início aos 25 anos e se torna mais pronunciada a partir da 5 década de vida.

- As fibras tipo II, com o envelhecimento, reduzem em tamanho enquanto que as fibras do tipo I permanecem praticamente inalteradas.

- A redução da área de secção transversa do músculo também se dá às custas da redução do número de fibras ao longo do processo de envelhecimento.

-O envelhecimento parece provocar redução no número tanto de fibras do tipo I como do tipo II.

- Com o envelhecimento ocorre também uma redução no número de unidades motoras. Esse fenômeno parece ser resultante da perda de neurônios motores alfa da medula espinhal com subseqüente degeneração de seus neurônios em contra partida as unidades motoras remanescentes aumentam de tamanho.

- Capacidade reduzida no idoso em gerar força em alta velocidade (potência

-Vários estudos têm relacionado a redução da força muscular a uma maior suscetibilidade a quedas, fraturas e dependência do idoso.

- Parte da redução da capacidade aeróbia (50%) no idoso tem sido atribuída a sua perda de massa muscular.


Alterações da Força em Função da Idade

Manutenção
Músculos utilizados em atividades diárias
Força isométrica
Contrações excêntricas
Contrações em baixa velocidade
Força utilizando pequenos ângulos de amplitude articular
Força nos indivíduos do sexo masculino



Declínio
Músculos utilizados raramente
Força Dinâmica
Contrações concêntricas
Contrações em alta velocidade
Força utilizando grandes ângulos de amplitudes articulares
Força nos indivíduos do sexo feminino



Como se exercitar?


Para a elaboração de um programa de atividade física e prescrição de exercícios para a terceira idade é necessário a observação de alguns parâmetros prévios:
Buscar a associação dos fatores:

-OBJETIVOS ALMEJADOS:

Geralmente relacionados: Ao aumento da autonomia e sensação de bem-estar, melhora do condicionamento cardiovascular, aumento da força muscular, manutenção ou desenvolvimento da flexibilidade, coordenação e equilíbrioIncentivo ao contato social e o prazer pela vida, controle de peso e nutricional, promoção do relaxamento, diminuição da ansiedade, insônia e depressão e manutenção do libido e do vigor sexual.

-NECESSIDADES ESPECIAIS (VESTUÁRIO, ACESSÓRIOS...)

-ESTADO DE SAÚDE

-NÍVEL DE CONDICIONAMENTO PRÉVIO

-ATIVIDADE FÍSICA SUGERIDA

-EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS

-INSTALAÇÕES DISPONÍVEIS (CUIDADO COM OBSTÁCULOS,VIAS DE ACESSO, TEMPERATURA AMBIENTE )


Quanto a limitações no quadro de saúde - sempre é necessário observar a existência de patologias associadas (diabetes,obesidade, hipertensão arterial...) pois é comum o idoso apresentar mais de uma patologia, bem como os efeitos da medicação em uso com atividade física e sempre que possível o intercâmbio de informações na evolução do programa de atividade física com o médico responsável.


Quanto aos objetivos - na elaboração do programa sempre que possível tente buscar uma visão holística do idoso com a melhoria da capacidade física, e ao mesmo tempo maximizar o contato social e redução dos problemas psicológicos e estímulos a suas funções cognitivas.


Atividades Sugeridas - aeróbias de baixo impacto, como caminhada, natação, hidroginástica, dança, trabalhos resistidos como a ginástica localizada, musculação e trabalhos com alongamento buscando a manutenção da flexibilidade bem como a mobilidade e se possível em grupos.


Observar as limitações funcionais ao Treinamento Físico:

- Redução da capacidade cardio - respiratória.

- Redução da habilidade de desempenhar exercícios em intensidades moderas e intensas.

- Diminuição da capacidade de adaptação e de recuperação de estímulos exógenos.

- Redução da adaptabilidade ao treinamento físico.

- Fraqueza muscular e aumento da sensação de fadiga.

- Problemas degenerativos de ossos, tendões e articulações.

- Maior suscetibilidade à dor muscular e lesões.

- Diminuição do equilíbrio e coordenação neuromuscular.

- Diminuição da visão e da audição.